Formada no Reino Unido, a engenheira química nigeriana Elizabeth Rasekoala sempre se sentiu isolada, invisível e marginalizada na comunidade científica da Inglaterra. O motivo, em sua opinião, é que, apesar de possuir PhD em sua área de atuação, Elizabeth é negra, africana e mulher.
Apesar disso, a cientista não defende o sistema de cotas para negros em universidades. "Eu entendo a ansiedade das pessoas em querer resolver o problema logo, com a criação das cotas, mas acho que a questão deve ser abordada aonde a desigualdade se origina, ou seja, no início do sistema de ensino", disse durante a conferência Inclusão Social na Ciência: Desafios e Oportunidades para Ação para a Mudança em Gênero, Raça e desigualdade Sócio-Econômica, durante o 55ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Para Elizabeth, um país como o Brasil não deve adotar o modelo norte-americano de cotas, mas deve se voltar para o enfrentamento do problema, como fazem hoje os países europeus, entre eles a Inglaterra. Nesse país, ela fundou a ONG African-Caribbean Network for Science & Technology, que trabalha na promoção de políticas públicas para a inclusão de jovens de origem africana e caribenha no sistema público de ensino.
"Hoje em dia, as escolas e universidades que praticam a inclusão social estão recebendo mais dinheiro", explica. O sistema funciona com um monitoramento étnico das escolas desde o ensino fundamental, com a fixação de objetivos a serem alcançados.
Elizabeth também ressaltou a necessidade de o sistema de pesquisa priorizar temas relacionados com a realidade sócio-econômica do país e com a inclusão social. "De que adianta, por exemplo, o Brasil enviar uma missão tripulada à Lua. Só para dizer que os brasileiros são bons porque um brasileiro foi à Lua? Creio que, em vez disso, os recursos devam ser priorizados para o desenvolvimento do país segundo sua própria agenda, sem entrar na competitividade científica mundial", disse.
Ela citou o exemplo de Cingapura, que "atingiu o desenvolvimento segundo sua própria agenda e hoje é o país com maior inclusão social e o melhor ensino de ciências e matemática do mundo".Elizabeth veio ao Brasil a convite da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência.
Apesar disso, a cientista não defende o sistema de cotas para negros em universidades. "Eu entendo a ansiedade das pessoas em querer resolver o problema logo, com a criação das cotas, mas acho que a questão deve ser abordada aonde a desigualdade se origina, ou seja, no início do sistema de ensino", disse durante a conferência Inclusão Social na Ciência: Desafios e Oportunidades para Ação para a Mudança em Gênero, Raça e desigualdade Sócio-Econômica, durante o 55ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Para Elizabeth, um país como o Brasil não deve adotar o modelo norte-americano de cotas, mas deve se voltar para o enfrentamento do problema, como fazem hoje os países europeus, entre eles a Inglaterra. Nesse país, ela fundou a ONG African-Caribbean Network for Science & Technology, que trabalha na promoção de políticas públicas para a inclusão de jovens de origem africana e caribenha no sistema público de ensino.
"Hoje em dia, as escolas e universidades que praticam a inclusão social estão recebendo mais dinheiro", explica. O sistema funciona com um monitoramento étnico das escolas desde o ensino fundamental, com a fixação de objetivos a serem alcançados.
Elizabeth também ressaltou a necessidade de o sistema de pesquisa priorizar temas relacionados com a realidade sócio-econômica do país e com a inclusão social. "De que adianta, por exemplo, o Brasil enviar uma missão tripulada à Lua. Só para dizer que os brasileiros são bons porque um brasileiro foi à Lua? Creio que, em vez disso, os recursos devam ser priorizados para o desenvolvimento do país segundo sua própria agenda, sem entrar na competitividade científica mundial", disse.
Ela citou o exemplo de Cingapura, que "atingiu o desenvolvimento segundo sua própria agenda e hoje é o país com maior inclusão social e o melhor ensino de ciências e matemática do mundo".Elizabeth veio ao Brasil a convite da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência.
Isso realmente vem se abrangendo no dia-a-dia.
ResponderExcluirmuito legal o que vc abordou. e isso realmente encontra-se no dia-a-dia.
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