O QUE LEVA ALGUÉM A MATAR?
Para justificar a criminalidade, muita gente culpa a situação econômica do país, as poucas chances que os marginais tiveram quando crianças para escapar da sina de se tornarem o que são: bandidos.
Ao meu ver, isto é de uma simplificação enganosa e, ainda por cima, preconceituosa. O preconceito maior é, sem dúvida, em relação aos pobres que não partem para a bandidagem e optam por levar uma vida decente, ainda que modesta.
Mas há, ainda, o preconceito contra aqueles que ousam desafiar esta teoria, porque ninguém pode querer contestar esta “verdade absoluta”, sob o risco de ser taxado de direitista, desumano e quetais.
Deixando de lado, porém, este aspecto, é inegável que alguns crimes chocam mais a opinião pública do que outros. Aqui, nos Estados Unidos, teve os casos de Scott Peterson, que matou a mulher grávida e a jogou de um penhasco no mar. Agora, está cumprindo pena numa penitenciária da Califórnia e apontado como um péssimo exemplo, por ser um sujeito “bem nascido”. E também o de Caylee Anthony, de dois anos de idade, encontrada morta na Flórida e cuja principal suspeita é Casey, sua própria mãe, uma moça de vida pouco regrada.
Nessa linha, outros dois crimes chocaram a opinião pública americana em abril de 2009: um ocorreu na Califórnia, quando uma professora de religião foi acusada de sequestrar uma menina de nove anos de idade, filha de imigrantes mexicanos, e matá-la com requintes de crueldade e estuprá-la sexualmente.
O outro foi registrado em Boston, onde um estudante de Medicina, tido e havido como sujeito exemplar, teria assassinado uma moça com quem marcou um programa num hotel da cidade através do Craiglist – sistema muito usado para as pessoas encontrarem empregos. Pelo jeito, qualquer tipo de emprego.
Nos dois casos, as pessoas que convivem com os acusados se negam a aceitar as acusações dos policiais. O pai da acusada na Califórnia apareceu chorando na TV, dizendo que ela sempre foi uma boa filha e nada poderia indicar ser a autora de um crime tão monstruoso. A noiva do estudante de Medicina também escreveu em um site de relacionamentos que seu noivo é tudo aquilo que uma mulher poderia desejar como marido: atencioso, gentil e incapaz de matar uma mosca.
Os policiais, no entanto, afirmam que o estudante vivia na verdade uma vida dupla e, por ser viciado em jogo, teria acumulado uma dívida elevada. Assim, atraía as vítimas para programas com a intenção de roubá-las. Outras duas moças disseram ter sido vítimas dele, mas conseguiram escapar com vida.
Enquanto a polícia e a justiça vão juntando provas contra os acusados, fica a pergunta: será mesmo que a criminalidade é consequência do ambiente social em que as pessoas vivem?
Evidentemente, não se pode descartar este fator social, mas usá-lo como desculpa para ser condescendente com criminosos é uma maneira bastante canhestra de encobrir a realidade, ou seja, há pessoas que sabem comportar-se em uma sociedade e outras não. No último caso, só a segregação pode resolver o problema, tanto para elas como para os demais.
PESSOAS QUE SE MATAM!
Segundo estimativa, cerca de 90% dos casos de suicídio possuem relação com algum transtorno mental não tratado de forma correta, como a bipolaridade e a depressão, além do uso de drogas que também é algo comum. A pessoa que se encontra deprimida não possui nem mesmo energia para cometer suicídio, assim passar a tomar medicamentos para passar a ter energia para realizar o que deseja, se matar. Outro motivo que leva alguém a se matar é que quando a pessoa toma esta decisão, a mesma fica mais aliviada, no qual passa a reencontrar velhos amigos para se despedir, sendo que outros sinais que leva a entender que a pessoa deseja cometer suicídio é passar a desfazer de seus bens materiais e pagar suas contas para não deixar dívidas.
Jamais a pessoas que está pretendendo cometer suicídio chegará a algum amigo ou familiar dizendo que deseja se matar, no entanto, a mesma vai dizendo coisas como “não consigo entender o motivo por eu estar vivo”, “a vida não tem mais sentido para mim”, “não aguento mais viver”, enfim, estes são alguns sinais. Caso você comece a perceber que alguém próximo irá se matar é preciso ter uma conversa franca e perguntar se ela tem em mente a possibilidade de um suicídio e levá-la para um psiquiatra, pois este é a única pessoa que pode ajudá-la. De acordo com pesquisas realizadas, o homem comete três vezes mais suicídio, no entanto, as mulheres tentam entre três a quatros vezes a mais, sendo que a diferença é que o sexo feminino ingere remédios, que são menos letais, já os homens dão um simples tiro na cabeça e dificilmente sobrevivem.
Quando alguém da família comete suicídio é quase impossível que os parentes próximos, como irmãos, pais, tios, enfim, os familiares sentem culpa, além de ser um luto silencioso, fazendo com que a dor seja maio. Pois, quando alguém morre de acidente ou alguma doença, a morte é comentada, já no caso do suicídio o assunto é outro, tornando-se um tabu.
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